segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E se a tecnologia fosse diferente?


Como seria a sua vida se a tecnologia, serviços e programas tivessem evoluído em outras direções, ou nem existissem.
Na década de 1980, nem imaginávamos que a tecnologia tomaria o caminho que tomou. Já nos anos 90, começamos a ter mais contato com o PC e fomos expostos à evolução dos processadores, que a cada seis meses dobravam de velocidade.
Hoje, ao final da primeira década do século XXI, não nos assustamos mais com novidades que deixam nossos pais e avós de cabelos em pé — principalmente a geração que nasceu na década de 1990 e, portanto, desde criança já convivia diariamente com a tecnologia e seu progresso.

AVISO IMPORTANTE: este artigo contém cenas fortes. É recomendável que os fanáticos por tecnologia tomem um chá de maracujá ou outros calmantes naturais antes de prosseguirem com a leitura.
Se o aviso acima parece um exagero, então é porque você não ama a tecnologia ao ponto de achar que o texto a seguir não é mais aterrorizante do que o fim do mundo — que está “programado” para o final de 2012 (pelo menos de acordo com o filme que leva esse ano como título).
Aqui na redação do GIGA-INFO, só de cogitar algumas das hipóteses levantadas neste texto, diversos redatores desmaiaram por causa do choque e outros ficaram paralisados. As reações foram diversas e, para que você não duvide, colamos as opiniões de algumas pessoas da empresa ao longo do texto.
Cuidado! Texto forte à seguir.
Nossa viagem no tempo começará em um passado recente e voltará à medida que formos estabelecendo hipóteses. Não se esqueça de utilizar nosso sistema de comentários para dar a sua opinião sobre coisas sem as quais você não vive e como seria se elas não existissem.
Redes sociais
No Brasil, o Orkut domina o ramo de redes sociais. O Facebook chegou há pouco tempo e já conquista diariamente milhares de usuários. Alguns brasileiros até abandonaram o Orkut e voltaram seus olhos ao concorrente.
Mas como seria a internet se as redes sociais nunca tivessem saído do papel? Provavelmente, ainda estaríamos entrando em salas de chat e usando canais de IRC para interagir com outras pessoas.

“Dani: as pessoas seriam obrigadas a usar o telefone e ligar para a casa dos outros para combinar alguma coisa. Você teria que sentar e conversar com alguém sobre os gostos da pessoa. Nada de fuçar as comunidades do Orkut dela.”
Telefonar para combinar um encontro?
Foi com as redes sociais que as pessoas começaram a ter mais contato com desconhecidos, que rapidamente deixaram de sê-lo. Sem essas redes, muitos casados, namorados e ficantes nunca teriam se conhecido.
Na época em que Orkuts, Facebooks e MySpaces "da vida" ainda não existiam, já era possível conhecer pessoas através da internet. No entanto, era muito mais perigoso, pois qualquer pessoa poderia facilmente se passar por outra.
Mensageiros
As mensagens instantâneas começaram a ficar populares na época do saudoso ICQ, que depois foi praticamente abandonado pelos brasileiros, dando lugar para o MSN (hoje, Windows Live Messenger).
Assim como as redes sociais, os mensageiros tornam muito mais rápida a comunicação e em certas ocasiões até dispensam o uso de telefones, já que permitem que você converse com pessoas do mundo inteiro usando seu microfone e sua webcam.
E se não existisse o MSN?
Sem os mensageiros, ainda estaríamos nas salas de chat, que não são nada funcionais se comparadas aos programinhas de troca instantânea de mensagens, além de extremamente impessoais, já que não permitem que o usuário personalize aparência, configurações, etc.
O “império” do Google
Não é segredo que o Google é a empresa de internet que mais cresce no mundo, e nem que existem milhares de teorias conspiratórias que teorizam sobre o domínio do Google sobre o mundo.
Independente disso, os serviços do Google já são indispensáveis para muitos usuários e até empresas. O Baixaki, por exemplo, utiliza o sistema do Google para exibir a publicidade que você vê no portal.
E se o Google não existisse?
Mas e se o Google não existisse? Para começar, ainda estaríamos consultando as velhas enciclopédias para encontrar informações simples, como a definição de termos da língua portuguesa.
Sem o Google Maps, na hora de encontrarmos endereços, ainda estaríamos recorrendo às desengonçadas e pesadas listas de endereço, nas quais você deve procurar o nome da rua e verificar o código da página onde está o mapa, ou seja, nada funcional.

“Bruna: Se o Google Maps não existisse, eu já teria me perdido há tempos.”
Internet
Este item foi o causador de muito ranger de dentes, pois só de imaginar a inexistência da internet, muitas pessoas não veem sentido em elas mesmas existirem.
Milhares de situações poderiam ser diferentes se ninguém tivesse a ideia de criar uma rede mundial de computadores, na qual todos poderíamos nos conectar. A principal delas é que a comunicação seria mais lenta, pois precisaríamos utilizar os correios para enviar cartas e, quando as correspondências urgentes chegassem ao destino, catástrofes já poderiam ter acontecido.

“Bruna: talvez mensagens por pombos ainda fossem realidade.”
E se o email não existisse?

Você costuma usar a Wikipedia? Pois então, se a internet não existisse, aquela coleção da Barsa ou de Larousse viria a calhar, pois as informações disponíveis estariam restritas ao que fosse escrito nesses livros.
Esqueça-se de jogos online, pois eles usam a internet para se conectarem aos servidores. Isso também faria com que as placas de vídeo fossem inúteis e nunca tivessem sido inventadas. Poderíamos concluir, por exemplo, que devido à inexistência da internet ainda estaríamos jogando o primeiro Wolfenstein e pensaríamos que aquela “coisa” é 3D.

E se não houvesse a Wikipedia?

“Dani: nada de ver seriados antes de eles chegarem ao Brasil.”

Não precisamos dizer que se não existisse internet, você não estaria sentado agora lendo este artigo. Na verdade o GIGA-INFO também nem teria chegado a ser um sonho, assim como, o Muita Música, o Minha Série, Eu Já Fui, Tudo Gostoso e o mais recente Otzee, todos sites da NZN, uma empresa dedicada 100% à internet.

Windows & companhia
Sejamos um pouco menos drásticos e imaginemos que a internet era inevitável. Bem, os sistemas operacionais poderiam ter tomado uma direção completamente oposta.
Se as pessoas realmente estivessem interessadas em sistemas que se desenvolvem com a colaboração de todos, o Windows poderia nem ter chegado às lojas, pois usuários diriam coisas como “se eu posso ter um sistema gratuito, porque pagar centenas de reais no Windows?”.
E se o Windows não existisse?

O caminho poderia ser outro: se nosso amigo Bill Gates tivesse ficado em sua garagem desenvolvendo o Windows e guardado o segredo para ele mesmo, Steve Wozniak e Steve Jobs teriam tomado a frente do mercado de sistemas operacionais e computadores, extinguindo a possibilidade de a plataforma IBM/PC se popularizar.
Imagine: hoje estaríamos todos utilizando um Mac, com um Mac OS instalado. Não precisamos nem falar nas grandes ideias que a dupla da Apple tem no que se refere ao design de seus produtos.
O mouse
Nosso querido dispositivo apontador, o responsável pelo movimento da “flechinha”, controle da mira em jogos de tiro, além de outras diversas funções, nasceu praticamente ao mesmo tempo em que o PC.
Antes do mouse, era usado somente o teclado para todas as funções dos computadores e os chamados “terminais burros”. Agora imagine como o mundo seria mais difícil esse dispositivo, pois além de servir de apontador, ele inspirou muitas das interfaces usadas em outros equipamentos.
E se o mouse não existisse?

Navegar na internet sem o mouse é possível, mas extremamente irritante, pois você tem que pressionar a tecla Tab repetidas vezes até que o cursor chegue onde você quer.
Se, por acaso, você passar do ponto, será necessário apertar usar a combinação Shift+Tab para voltar. Os jogos FPS seriam bem menos interessantes, pois o movimento estaria restrito às setas direcionais, jogando fora a precisão necessária disponibilizada somente pelo mouse.
Celulares e traquitanas
“— Alô? É o Renato? Opa! Aqui é o Oliver! Beleza? Que tal aquela cervejinha gelada hoje? Pode ser? Nos encontramos às 19h no Bar do Carioca? Combinado? Certo! Até lá!”
O diálogo acima poderia ser ouvido somente se você estivesse do lado de uma pessoa que falava em um telefone fixo, no começo da década de 1990. Hoje, é mais fácil combinar algo por SMS do que gastando preciosos minutos para ligar do celular para um fixo, ou vice-versa. Já estamos na terceira geração de celulares, que possibilitam uma grande interação entre os usuários, com uma infinidade de recursos.
Se os telefones celulares, e até mesmo os sem fio, nunca tivessem sido inventados, ainda teríamos que ligar para nossos amigos para marcar encontros e precisaríamos contar com a pontualidade deles, pois não haveria maneira de nos ligarem para avisar que se atrasariam.

E se os MP3 players não existissem?
Os players portáteis que muita gente carrega no bolso, com centenas de músicas no formato MP3, já são mania mundial. Mas nem sempre foi assim. Se não existisse internet, não existiria o compartilhamento de arquivos e, por consequência, o formato MP3 nunca teria saído da gaveta.
Você, no máximo, estaria carregando aquele walkman ou discman “batatoso”, extremamente desconfortável de carregar e bem pouco portátil. Estaríamos gravando fitas cassetes com as músicas de nossos artistas preferidos, que tocariam nas rádios.
“Bruna: você teria que COMPRAR discos para conhecer uma banda. Isso é inaceitável! (risos).”
Fatos históricos
Se você chorou só de pensar na inexistência de algo que citamos, agora relaxe. Não vamos mais falar sobre coisas tão pesadas. Mudemos para uma viagem mais longa através do tempo, relembrando fatos históricos, mas não daremos hipóteses, só faremos a pergunta e você poderá pensar à vontade nas diversas respostas possíveis.
"Marcão: se os meios de comunicação em massa não houvessem se difundido, saberíamos do terremoto do Haiti ali por março, através dos jornais."
Que tal pensarmos em algo como o socialismo vencendo o capitalismo como modelo social e econômico mais aceito? Já pensou se todo mundo devesse ter o computador do mesmo modelo, o celular igual ao do vizinho e o mesmo salário que todo o resto da população?
E se o Partido Nacional Socialista alemão tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial? Será que nosso exército seria somente uma filial da SS? Teríamos que saudar uma estátua de Hitler em cada canto da cidade, ficando sujeitos a fuzilamento em praça pública se não nos curvássemos?
E se fatos históricos fossem diferentes?
Será que os EUA seriam a potência que são hoje se não tivessem soltado suas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra? Que posição os americanos ocupariam no mundo se o Japão fosse a potência dominante?
Indo ainda mais longe ao passado, na escola aprendemos que a Idade Média também é chamada de “Idade das Trevas”, pois foi o tempo em que a humanidade estagnou completamente.
Não houve evolução tecnológica, nem grandes descobertas que melhoraram a vida do ser humano. Houve sim a inquisição, por exemplo, que perseguia e torturava qualquer um que fosse considerado “pagão”. Como será que o mundo seria hoje, se a Idade Média tivesse acontecido de forma diferente? A opinião abaixo é uma ideia.
“Luciano: sem a Idade Média, a gente já seria meio-máquina.”
O mundo a vapor
As máquinas a vapor foram um grande avanço da humanidade. Sem elas, os trens não teriam sido inventados, nem teriam evoluído até os atuais metrôs e trens-bala. Agora, imagine se tudo tivesse evoluído, mas a energia elétrica não. Que tal um computador com tela de LCD, mouse ótico e três caldeirões ferventes para fazer tudo isso funcionar?

Computador steampunk
Se isso desperta sua curiosidade, procure o termo “steampunk” na internet e veja as imagens extraordinárias criadas pelos entusiastas dessa “tecnologia”.

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