Internet se tornou mais importante que o contato pessoal entre os jovens, afirma pesquisa

Público brasileiro é ainda mais dependente da internet que o resto do mundo.

Um estudo feito pela Cisco apontou um fato alarmante para pais e mães do mundo todo: um em cada três universitários e jovens profissionais consideram a internet um recurso essencial para o ser humano, sendo que metade dos entrevistados declarou que não conseguiria viver sem ela. Alguns até mesmo a tratando como algo mais importante que carros e namoros.

Ainda mais importante no Brasil

A pesquisa foi realizada com universitários e profissionais de até 30 anos em 14 países do mundo: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Rússia. Mas, embora os números revelados pelo site da empresa tenham apontado uma média de 33%, as porcentagens de cada local separadamente mostram que alguns lugares estão mais dependentes da internet que outros. E o Brasil é um desses.

Enquanto alguns países possuem médias abaixo do que antes foi mencionado, os brasileiros chegaram 65% quando o assunto questionados sobre a importância da internet para suas vidas, enquanto que chega a 75% quando perguntado se sobreviveriam sem ela.

Na escolha da internet aos relacionamentos amorosos, continuamos entre os maiores valores: enquanto a média dos outros países atingiu 40%, o Brasil alcançou 72%. Os números não param, sempre deixando os brasileiros entre os mais dependentes da web.

A vencedora da guerra entre as mídias

Outro fator apontado pela pesquisa foi a possível “morte” de todas as outras mídias comuns. As pesquisas apontam que TVs, jornais e livros são considerados cada vez menos importantes, principalmente quando comparados à internet. O número de entrevistados que afirmou considerá-las como mais importantes não chegou nem mesmo à 10%.

Um dos grandes fatores para a vitória da internet está nas redes sociais, como Facebook e Twitter, que também são culpadas por boa parte das distrações diárias, tanto nas universidades quanto no trabalho: atualmente, pelo menos 33% dos entrevistados afirmou entrar cinco vezes ou mais por dia, enquanto que 81% deles disse checar a rede ao menos uma vez ao dia